Para uma pessoa muito querida, de muitos anos atrás
Eu lembro de você naqueles primeiros dias, tanto tempo atrás que eu nem quero falar em datas. Saia blue-jeans, um chinelinho bege de amarrar, o cabelo preso e uma pequena blusa branca.
Naquela época você era bem branquinha, o sol de muitos passeios na floresta ainda não havia tocado em você, te emprestando além da luz, a cor.
Você passava agarradinha em seus livros e parecia tímida, quase encabulada quando passava.
Não sei se tu notavas, mas alguns olhos sempre te seguiam...onde quer que tu fosses.
Mas esses olhos que te seguiam podiam pouco mais que isso, prisioneiros que eram de um desencontro, daqueles que a vida sempre nos reserva, em cada esquina, a cada segundo. As vezes cruel, as vezes piedosamente.
E os anos passaram, a presença se tornou ausência e a lembrança se tornou saudade.
Às vezes, como naquelas imagens de filme, eu sonhava você acordado, não de todo certo de minhas lembranças.
Nesses sonhos/lembranças eu via teus grandes olhos cor de mel e teus cabelos soltos, do jeito que eu sempre te pedia pra fazer.
Sem os livros, descalça, os pequenos pés marcando o chão úmido daquele riozinho da universidade.
Você sorria suas covinhas e não dizias nada enquanto meu coração seguia cada movimento teu, impotente diante da visão.
Eram dias diferentes para mim quando isso acontecia.
Algumas pessoas a gente sente não o que vê, nem o que foi ou o que vai se tornar, sente a essência e o todo. Todos os momentos simultaneamente. Explosão.
Quando eu ficava ao teu lado, ou quando te via passar, você transformava o lugar. Não importava onde fosse ou como fosse. O lugar se enchia de uma energia especial.
Pelo menos pra mim.
Muito já disseram a teu respeito, Renatinha. Tudo eu concordo e reforço, mas faço um resumo, se é que é possível resumir com palavras alguém como você.
Você é uma pessoa mágica.
E é, foi e será muito bom estar perto de você.
Queria ser um pássaro agora.
Saudades.
Naquela época você era bem branquinha, o sol de muitos passeios na floresta ainda não havia tocado em você, te emprestando além da luz, a cor.
Você passava agarradinha em seus livros e parecia tímida, quase encabulada quando passava.
Não sei se tu notavas, mas alguns olhos sempre te seguiam...onde quer que tu fosses.
Mas esses olhos que te seguiam podiam pouco mais que isso, prisioneiros que eram de um desencontro, daqueles que a vida sempre nos reserva, em cada esquina, a cada segundo. As vezes cruel, as vezes piedosamente.
E os anos passaram, a presença se tornou ausência e a lembrança se tornou saudade.
Às vezes, como naquelas imagens de filme, eu sonhava você acordado, não de todo certo de minhas lembranças.
Nesses sonhos/lembranças eu via teus grandes olhos cor de mel e teus cabelos soltos, do jeito que eu sempre te pedia pra fazer.
Sem os livros, descalça, os pequenos pés marcando o chão úmido daquele riozinho da universidade.
Você sorria suas covinhas e não dizias nada enquanto meu coração seguia cada movimento teu, impotente diante da visão.
Eram dias diferentes para mim quando isso acontecia.
Algumas pessoas a gente sente não o que vê, nem o que foi ou o que vai se tornar, sente a essência e o todo. Todos os momentos simultaneamente. Explosão.
Quando eu ficava ao teu lado, ou quando te via passar, você transformava o lugar. Não importava onde fosse ou como fosse. O lugar se enchia de uma energia especial.
Pelo menos pra mim.
Muito já disseram a teu respeito, Renatinha. Tudo eu concordo e reforço, mas faço um resumo, se é que é possível resumir com palavras alguém como você.
Você é uma pessoa mágica.
E é, foi e será muito bom estar perto de você.
Queria ser um pássaro agora.
Saudades.
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